sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Este é um vídeo indicado pelo Bernardo Guarnier, que provoca grande indignação e por outro lado nos mostra a imensa importância de pessoas corajosas e que não medem esforços para impedir estas ações cruéis e devastadoras. Parabéns à Sea Shepherd pelo belo trabalho realizado.
Depoimento 03:

Como anunciado na última postagem sobre as variedades do mar, este é o depoimento do aluno de Oceanografia - Univali e membro da Sea Shepherd, compartilhando seus ideais, experiências e nos inspirando a favor da preservação.


Preservação da vida marinha e a Sea Shepherd:
     Durante toda a minha vida fui apaixonado pelo meio ambiente. Sempre procurei 
preservar a fauna e a flora, e minha maior admiração são os mares! O oceano 
sempre foi algo que me chamou muito a atenção e é lá que quis seguir a 
minha carreira profissional.
    Sempre procurei saber sobre a vida marinha, as correntes marinhas e ondulações. Dentre todas essas coisas, nunca deixei de me preocupar com a poluição e a pesca predatória, que leva grandes números de animais ao risco de extinção. 
     Preservar é um trabalho que qualquer cidadão pode fazer, basta ter a 
consciência. Todos nós podemos trabalhar em qualquer área e ao mesmo tempo 
preservar o planeta. Simples assim... Foi ai que comecei a participar da Ong 
internacional de preservação aos oceanos Sea Shepherd.
     Infelizmente não basta fazer campanhas de conscientização para a tal 
preservação. Em águas internacionais, muito alem da visão que temos, acontecem 
caças predatórias absurdas que ameaçam animais marinhos. Um dos exemplos são as 
caças num santuário de baleias na antártica que acontecem anualmente no verão 
do hemisfério sul. O Japão vai anualmente lá com objetivo de matar 900 baleias, 
afirmam ser para fins científicos mas já foi provado que essa afirmação é falsa 
e as baleias são usadas para fins comerciais. Pela população de baleia que 
existe, matar 900 baleias por ano em um só santuário é absurdo e ameaça as 
especies cada vez mais a extinção. Não existem leis de eficiência que possam 
punir crimes em águas internacionais mas existe um direito de cada cidadão de 
intervir ao próximo, caso algo de errado esteja sendo feito. Essa é uma das 
operações da Sea Shepherd. Há anos essa Ong aporta seus navios até a antártica e 
impede radicalmente essa matança. Quando necessário já colidimos nossos navios 
aos navios japoneses, perseguimos eles por centenas de quilômetros, realmente 
um ativismo forte e arriscado. No ano passado tivemos um recorde, das 900 
baleias apenas 100 foram mortas, 800 nós salvamos! Isso deu um grande prejuízo ao 
Japão. Ao longo da história já naufragamos 10 navios de pesca ilegal, todos eles 
estavam nos portos e ninguém dentro. Um ativismo muito radical é umas das coisas 
que nos orgulhamos, já ter salvo milhares de animais, enfrentando frente a frente ao próximo e nunca ter ferido nenhum ser humano,(embora já tivemos o nosso capitão baleado em uma das operações e nosso navio bombardeado). 
     Você não precisa ser um ativista radical para preservar o nosso planeta, 
faça coisas simples que não vão te dar lucro, apenas trabalho mas é de paixão a 
natureza. Eu já participei de ações da Sea Shepherd que são feitas no Brasil,
bem simples e que mesmo fazendo a mínima diferença eu tenho o prazer de 
exercer. Temos como exemplo o evento realizado na Volvo Ocean Race em Itajaí, o 
"keep the ocean clean". Eu e outros membros da Sea Shepherd fizemos retirada de 
lixo na praia de cabeçudas. Com o nosso bote, fomos até uma parte de difícil 
acesso e lá retiramos uma grande quantidade de lixo. Outra coisa que fazemos é 
um curso de resgate de animais marinhos em derrame de petróleo. Esse curso é 
realizado anualmente em diversas regiões do Brasil. Essas ações aqui no Brasil 
não me deram um centavo, apenas fizeram eu soar,cansar e tomar o meu tempo mas 
eu me sinto feliz em faze-las. Novamente digo, a preservação do ambiente é muito 
simples de cada um de nós exercer. Qualquer que seja a sua ocupação profissional.        Nós da Sea Shepherd recebemos de braços abertos qualquer um que 
queira ajudar, se possível participe de nosso curso de salvamento de animais em 
derrames de petróleo. São coisas que nossos membros vos dão com grande prazer 
pois um único animal resgatado, é uma vida salva e para muitos isso significa 
bastante.Participar de ações mais pesadas com a Sea Shepherd é algo particular 
meu e o que eu apenas digo a todos é que preservem a nossa casa, cuide bem de 
nossa casa! Para você ser um preservador do ambiente, você não precisa se 
preocupar em ficar por dentro de tudo e se desgastar. Faça apenas o que você 
quiser, seja o mínimo do mínimo como não jogar um papel no chão. Mas nunca 
destrua o nosso lar! 

"Obrigada Bernardo por disponibilizar seu tempo para escrever este lindo depoimento. E agradecemos também pelo seu esforço e dedicação para com os Oceanos. Parabéns pelo trabalho e sucesso na carreira de Oceanógrafo."

Oceans Flag.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Nova série de postagens no Oceans Flag... notícias, curiosidades, variedades relacionadas aos Oceanos.


                                                 VARIEDADES DO MAR... 01




1) Biocombustível Marinho:
     Será instalada próxima a Recife (PE), uma fazenda de microalgas, com a finalidade de produzir biocombustível, bioetanol e biodiesel. Este importante empreendedorismo é resultado da parceria entre o grupo JB, do segmento agroindustrial brasileiro, com a empresa austríaca SAT (See Algae  Technology). Os benefícios da produção deste combustível são:
      A - Captura de dióxido de carbono da atmosfera
      B - Resulta em um combustível limpo
      C - E gera bioquímicos que servem para a indústria alimentícia, bem como para a área de cosméticos.
    Este processo tem previsão de início para 2014.



FONTE: Revista National Geographic Brasil (virtual)






2) Declaração da WWF ao fim da Rio +20... expectativa e luta contínua:


"O que o WWF esperava como resultados da Rio +20 e que se compromete a continuar lutando por:
  • > Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Esses objetivos devem ser uma evolução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) voltados para áreas temáticas, tais como alimentos, água, energia e oceanos; sua definição, processo de criação, formas de financiamento para alcance das metas e sua medição, são assuntos aos quais o WWF continuará se dedicando.
  • > Medidas para valorar a riqueza natural. O mundo precisa de indicadores para medir a qualidade do meio ambiente, natureza e biodiversidade e os ecossistemas, em conjunto com os indicadores de desenvolvimento econômico e social já existentes, respectivamente, PIB e IDH.
  • > Reforma dos subsídios. Como prioridade global, a elaboração de um relatório anual a respeito da revisão de subvenções que conduzam à eliminação, até 2020, de todos os subsídios prejudiciais ao ambiente, em particular os subsídios aos combustíveis fósseis.
  • > Governança marinha. Algum progresso foi feito no Rio sobre esta questão, mas ainda precisamos melhorar a governança dos oceanos, incluindo a questão da conservação e uso sustentável dos mares para além das fronteiras nacionais.
  • > Programa Ambiental da ONU mais forte. O fortalecimento do PNUMA deve ser uma prioridade, 
  • com o financiamento e autoridade apropriados para proteger o meio ambiente mundial."

O parecer completo pode ser lido no link abaixo:
         http://www.wwf.org.br




3) Alimento Problema:

> Atum, uma iguaria:

     Por volta da década de 70 o atum virou uma iguaria na culinária japonesa. Uma das partes mais consumidas é uma camada de gordura, a qual chamam de "Toro". Segundo especialistas a melhor espécie para este fim é o Atum-Azul, um peixe que pode chegar a 700 kg, nadar à 70 km/h e alcançar seus 4 m de comprimento. Problema: devido a sua grande utilização alimentar, certa de 6 milhões de toneladas (incluindo todas as espécies de atum), promovendo a circulação de aproximadamente 1 bilhão de dólares por ano, este peixe está em extinção.
     Algumas soluções são mencionadas. Criação de fazendas marinhas para reproduzir esta espécie, com a ajuda de cientistas japoneses da Universidade de Kinki. Porém é uma medida cara, o atum come 10 vezes mais que o salmão de cativeiro, por exemplo. A segunda alternativa é substituir o atum-azul por um atum desenvolvido pela Universidade de Kinki. A outra solução, e a mais drástica, seria eliminar o consumo do "Toro", que segundo o jornalista Trevor Carson, é um alimento sem muitas raízes culturais e pouco sofisticada.


> Barbatana de tubarão, uma crueldade:
    Ainda no Oriente, só que agora na China, outra iguaria chama atenção e soa um alarme, a sopa de barbatana de tubarão. A prática de obtenção destas barbatanas chama-se "Finning" e consiste em capturar o animal, cortar sua barbatana e jogá-lo de volta ao mar. O tubarão, impossibilitado de nadar, sangra agonizantemente até morrer. Isto provoca a matança de mais ou menos 70 milhões de tubarões por ano. Podemos encontrar ainda algumas medidas ecológicas, como a que alguns pesqueiros de Taiwan fazem. Uma cooperativa de Kouhu trocou o tubarão pela tilápia, utilizando não apenas sua barbatana, mas a carne como um todo.


FONTE: Planeta Sustentável - http://planetasustentavel.abril.com.br


   Em ambas as situações, do atum e do tubarão, podemos contar com uma importante participação e iniciativa, o Instituto Sea Shepherd. Foram lançadas campanhas contra a caça do atum-azul e de defesa dos tubarões. Abaixo o site do Instituto, com a campanha dos Tubarões:

    

     O próximo depoimento será do aluno de Oceanografia - Univali e membro vomluntário da Sea Shepherd, Bernardo Guarnier, para contribuir nos trazendo informações sobre o seu trabalho no Instituto e a importância da preservação.

quinta-feira, 28 de junho de 2012



DEPOIMENTO 2:
O próximo profissional a fornecer sua experiência na área da Oceanografia é a Msc. Camila Burigo Marin.
Leciona na Universidade Federal de Santa Catarina e na UNIVALI.

> Camila, muito obrigada pela participação no blog, aceitando de primeira a ideia e ainda contribuindo com novas... em breve teremos novidades!
E além disso, agradeço também pelo grande exemplo de dedicação aos Oceanos que você é pra mim e inclusive por estar do meu lado no projeto de Resíduos Sólidos... sempre teremos muito o que fazer pelos mares e é ótimo saber que audaciosos profissionais estão nesta jornada!

Foto: Glauco Caon
"Camila em uma de suas viagens à Antártica"
> O que te levou a estudar Oceanografia?
     
     Desde pequena tenho uma ligação muito forte com o Mar. Mas quando me perguntavam o que eu ia ser quando crescer eu dizia: Cientista.
Até que tive meu primeiro contato com a Oceanografia na UNIVALI. Eu estudava no Colégio de aplicação da UNIVALI e via os mergulhadores na piscina, os animais serem trazidos para o museu, os pinguins doentes na reabilitação.
     Isso tudo me despertava muito interesse, eu queria entender que animais eram aqueles, onde eles viviam e o que comiam. A partir de então comecei a fugir de casa pra mergulhar e investigar as espécies no costão rochoso. Quando eu ia pra escola acabava passando o recreio na biblioteca para achar explicações e os nomes dos animais que eu tinha visto, assim comecei a responder que queria ser Oceanógrafa. 


> De que forma aproveitou a graduação?

     Nunca fui aluna 10 em tempo integral, mas procurei sempre estudar e ler muito. Participava bastante das aulas e sempre ia às saídas de campo. Comecei a fazer estágio no final do primeiro ano de Faculdade e isso me abriu muitas portas depois de formada. Acho extremamente importante sair do teórico e colocar a mão na massa, no mar as coisas mudam e temos que estar preparados para lidar com as adversidades.


> Experiências no mercado de trabalho:
     
     Depois de formada fui “abduzida” pelo laboratório de oceanografia química e poluição marinha, da UNIVALI, onde já havia feito estágio por 3 anos, pra trabalhar no monitoramento do Porto de Itajaí.
Após 5meses me inscrevi para uma bolsa e acabei passando para trabalhar no grupo de oceanografia de altas latitudes da FURG, onde então fiz mestrado em Oceanografia Física, Química e Geológica e tive oportunidade de participar de expedições Antárticas e subantárticas. Assim que terminei o mestrado fui selecionada para participar como pesquisadora de um projeto de cooperação do Brasil com a Índia para investigações Antárticas.
     Quando eu entrei na Oceanografia eu não queria trabalhar com pessoas, eu ficava injuriada com a falta de bom senso, principalmente em relação às causas ambientais. Porém ao longo da graduação percebi que a educação era a melhor forma de mudar essa situação, a melhor forma de chamar a atenção sobre a importância dos oceanos, o que leva a minha atual posição no mercado de trabalho como docente. Estou a 1 ano como professora substituta na UFSC e mais recentemente na UNIVALI.


> O que mudou na tua visão sobre a profissão desde então?
     
     A dimensão. Antes meu limite era o costão rochoso hoje eu sei q existe uma gama de ambientes a serem desvendados, o nossa planeta água é imenso e pouco se sabe sobre o que acontece nele.
     O Oceanógrafo é um profissional muito versátil, talvez seja essa imensidão de possibilidades que me atrai e também torna o Oceanógrafo um profissional visado no mercado de trabalho.


> Recado para quem faz ou pretende fazer oceanografia:
     
     A oceanografia é uma miscelânea de temas, cores e sabores. E nem sempre é fácil se adaptar a essas condições. Embora essa diversidade de conteúdos nos dê uma visão ampla sobre os acontecimentos e processos, também causa certa confusão no principio. Mas o importante é não desanimar, pois quando se consegue observar a interligação entre as coisas é algo incrível.
     Acredito que pra evoluir profissionalmente e conseguir terminar a graduação é necessário amar o que se faz, ser audacioso e ter disposição, afinal temos um oceano de possibilidades basta o nosso empenho. 



quarta-feira, 6 de junho de 2012

     Uma boa maneira de inspirar a ideia da preservação, estudos e respeito com os oceanos, é conhecendo um pouco mais sobre os estudantes e profissionais que dedicam suas vidas a este propósito... A partir de hoje iniciaremos uma série de depoimentos, retratando as experiências, atividades e opiniões destas pessoas. E o que não pode faltar também, dicas pra quem pretende ou já começou a se dedicar aos estudos ambientais de uma forma geral.
     Para abrir esta série, trouxe o depoimento de uma oceanógrafa, que além de me inspirar, foi muito importante logo que ingressei na faculdade de oceanografia... bem como todos do laboratório de mergulho da Univali.
    Ju!!! Muito obrigada por aceitar participar do blog... parabéns pelo seu amor e dedicação ao teu trabalho.


DEPOIMENTO 1:
             Juliana Freitas, oceanógrafa com muito prazer! Sempre com satisfação eu falo isso...
     Conheci o curso de oceanografia no início dos anos 90, quando pouquíssimas universidades tinham esse curso. Quando me perguntavam o que eu ia querer ser quando crescesse, a resposta era sempre: - “Sei lá, no meio do mar...“
     Foi minha mãe que me apresentou o curso de oceanografia, e me apresentou da melhor forma possível: - “Não é pra ver peixinho ou mergulhar com golfinhos! O curso é integral e vais ter que trabalhar... Tem muuuito cálculo, física, geologia... Tá afim?” Eu tinha uns 14 anos e fui amadurecendo a ideia, não demorou muito pra eu ter certeza que queria ser oceanógrafa. 
     Entrei na UNIVALI em 2002 e logo comecei o primeiro estagio, com ecologia bentônica. Meu primeiro encanto, como pode ser tão perfeito! E como essa parte do ecossistema marinho sendo alterado pode afetar toda uma cadeia! 
Em 2004 fiz o curso de mergulho na própria universidade, e descobri o Mergulho Científico.        Maravilha, eu podia estudar a macrofauna bentônica utilizando o mergulho científico como ferramenta para as minhas pesquisas!!  Mas decidir em qual área da oceanografia queremos atuar depois de formados é difícil. Durante essa jornada, percebi a importância de estudar oceanografia química, entendi que todos os processos hidrodinâmicos envolvem cálculo e física, as minhas tardes na praia nunca mais foram as mesmas depois das aulas de geologia... E mergulhar definitivamente não é só pra ver peixinho...
     Hoje trabalho na universidade do Vale do Itajaí como mergulhadora científica. Todos os projetos dentro da universidade que envolvam o mergulho como ferramenta de pesquisa eu participo. Consigo me envolver em todas as áreas da oceanografia, e ir um pouco além. E todos os dias tem um artigo científico novo pra ler, uma pesquisa pra fazer, um projeto pra implementar, um plano pra ajustar... Não quero nunca parar de estudar oceanografia! E nem vou! 
     Outro campo que atuo é com consultoria ambiental. Todo oceanógrafo tem um olhar crítico para empreendimentos relacionados ao ambiente marinho. Eu tinha um medinho disso, porque sabia que teriam trabalhos em que eu não concordava, que sabia que alteraria o meio ambiente. Mas se você tem a legislação a seu favor, não há o que temer (outro medo, algumas leis ambientais brasileiras são muito falhas...). Você precisa se manter imparcial, apenas fazer o trabalho dentro da legislação, com ética e bom senso. Hoje em dia é um mercado de trabalho grande pra nossa profissão, que abrange todos os ramos da oceanografia. Tem muitas empresas específicas (atuando, por exemplo, apenas com plâncton, bentos, parâmetros físicos...) e empresas de consultoria ambiental que articulam todas as áreas. 
     Obrigada Shanan por me lembrar de como tenho orgulho da minha profissão! Espero que todos tenham a mesma satisfação que eu tenho, seja qualquer área de atuação. E sejamos sempre éticos! Beijos, com carinho, Ju.

sábado, 26 de maio de 2012


O que significa o símbolo da Oceans Flag?

     Para a criação do logo, busquei abranger os ideias do blog, seus objetivos e trazer a lembrança de uma verdadeira bandeira...
     O formato redondo faz referência ao nosso planeta, o qual possui 5 oceanos, embora haja discussão quanto a este número, representados pelo triângulo com 5 linhas brancas.
     Ao redor do globo há uma sombra, exibida com a cor preta. Esta cor é caracterizada por absorver todos os raios luminosos e não refletir nenhum, sendo, portanto desprovida de clareza. Se pensarmos um pouco, muitos dos problemas ambientais do mundo são ocasionados pela falta de esclarecimento. Tudo bem, alguns que provocam danos ao meio ambiente sabem muito bem que o estão fazendo, mas ignoram o fato de que o lucro de hoje é o prejuízo de amanhã.
     O blog publicará assuntos relacionados a estas questões, contando com depoimentos de profissionais da área, principalmente a Oceanografia, demonstrando que os Oceanos merecem cuidados, para podermos continuar usufruindo seus recursos.
     Bem, podemos então, considerá-los não apenas um alvo de agressões, mas como um grande estimulador para tratar melhor do planeta. Por isso eles aparecem com a cor branca, não absorve nenhum raio luminoso, refletindo todos, ganhando sua identidade de clareza máxima! O fundo azul faz alusão a emblemática cor dos mares.
     Outra observação interessante: o triângulo representando os oceanos, inscrito no círculo, pode também nos lembrar do botão de PLAY... justamente o que a Oceans Flag deseja, “o link entre a sociedade e o Oceano, o que ele nos fornece, e o que podemos fornecer a ele. À esta via de mão dupla que se dedica a Oceans Flag.”  Precisamos todos INICIAR esta caminhada pelo esclarecimento, estudos e mobilizações a favor dos Oceanos.